Thominha: a sensação do pagode regional
Além de sua habilidade vocal, Thomas é um músico versátil: toca atualmente violão em seus shows, acompanhado de sua banda, e domina inúmeros instrumentos como banjo, cavaquinho e de percussão.
Em suas apresentações, promove uma viagem no tempo, tocando música de diversas décadas e estilos, desde sambas antigos até pagodes dos anos 90, 2000 e atuais. Com uma linguagem musical ampla, se conecta com públicos de todas as idades.
O repertório abrange desde clássicos de Zeca Pagodinho, Alcione, Fundo de Quintal e Jorge Aragão até grupos contemporâneos como Menos é Mais, Di Propósito, Akatu e Kamisa 10. Engloba atrações de épocas diferentes como Martinho da Vila, Só pra Contrariar, Exaltasamba, Grupo Revelação, Pixote, Sorriso Maroto, Thiaguinho, Péricles, Dilsinho, Ferrugem, Jeito Moleque e os pagodes da Ludmila.
Embora conhecido por uma identidade mais romântica no pagode, Thomas agrega uma grande variação nesse gênero, tocando um amplo leque de músicas agitadas, além de ser notabilizado pela versatilidade.
Eclético
Além de samba e pagode, Thominha oferece uma experiência completa em seus shows com uma pincelada por outros estilos, mesclando um pouco de sertanejo, reggae, rap, funk e MPB. Sua versatilidade abrange outro projeto, o Thomas Acústico, em que canta trap, MPB, R&B, love song e reggae. Em outra vertente, pode tocar ainda axé, forró e samba-enredo, como em eventos de Carnaval, além de dominar algumas marchinhas.
Seu repertório, além de amplamente diversificado, é flexível e pode ser definido de acordo com as preferências do contratante. Em seu cotidiano, embora trabalhe com um repertório sequenciado, deixa espaço para o improviso e atende a pedidos do público.
Opções de formação
Thomas Macena oferece três formações musicais diferentes de acordo com a estrutura do evento e preferência do contratante. A banda básica, composta por voz, violão, pandeiro, surdo e reco, conta com cinco integrantes, enquanto a completa engloba ainda baterista e baixista. Já a opção de trio apresenta Thominha e mais dois músicos, com surdo, rebolo e pandeiro.
O show pode ser apresentado no palco ou no formato de roda de samba, com o público em volta, conforme a definição do contratante.
A equipe de Thomas dispõe da estrutura de som e iluminação para os eventos.
Foto de abertura dessa página e eventualmente também utilizada na Capa: Felipe Franco Fotografia
Leia mais sobre Thomas Macena:
“Joga molho na cozinha”! “Que delícia de pagode”! Ao entoar seus bordões no palco com seu gingado malemolente, o carismático Thomas Macena apresenta uma de suas marcas registradas e contagia e encanta o público.
Criada por Thomas, a expressão “joga molho na cozinha” representa a ideia de adicionar um tempero especial para tornar o pagode mais saboroso. Quando lança essa expressão, a banda entende o recado e a “bagunça” é liberada por ordem do “chef” da gastronomia musical. “Joga molho, começa a repicar um pouco mais, começa a fazer umas firulas nos instrumentos”, explica Thomas.
Já o bordão “que delícia de pagode” estabelece uma descontraída conexão com o público, que se empolga com o balanço do jovem talentoso.
Na comunicação nas redes sociais, Thomas também apresenta seu estilo peculiar de comunicação, tratando muitas vezes seus seguidores e fãs como “My loves”.
Conhecido por seu estilo romântico, Thomas é o criador do evento Pagode in Love, com edições realizadas em diferentes locais, em festas em que é a principal atração e também são contratados DJs.
O criativo Thomas também apresenta a sua banda de forma carinhosa e especial, denominando-os de Faixa Preta. Muitas vezes, se refere à banda também como Tropa do Pretinho, em referência a uma das formas com que anuncia a si próprio em suas divulgações.
Chamado de Príncipe por parte de seus admiradores mais antigos, Thomas conta com uma coroa no logotipo de sua marca.
Futebol BeneficenteCom um senso de solidariedade, Thomas apresenta o projeto Futeba do Thominha, em que promove jogos beneficentes de futebol para arrecadar alimentos para famílias carentes e entidades assistenciais.
Natural de Mogi Mirim e residente em Mogi Guaçu, Thomas, além de colecionar admiradores pela região, tem deixado sua marca por inúmeras cidades paulistas e também realizado shows em outros Estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No estado fluminense, já se apresentou na capital e nas cidades de São João de Meriti e Nova Iguaçu, em uma turnê que representou um dos momentos mais especiais da carreira.
Na capital paulista, realizou shows em casa de renome como o Quintal do Espeto, de Santana, e o Tatu Bola, nos Jardins. No Estado, tocou em bares e restaurantes de cidades como Araras, Bragança Paulista, Campinas, Amparo, Pedreira e Jaguariúna.
No Carnaval de 2024, em outro momento especial da carreira, realizou 10 shows em inúmeras cidades diferentes, incluindo uma apresentação para 8 mil pessoas, no Bloco do Gorila, em Espírito Santo do Pinhal e diversos outros shows, no interior paulista e na cidade mineira de Bueno Brandão.
Ao longo de sua trajetória, dividiu palco e abriu show para atrações como Jefinho, do Exaltasamba, MC Ryan, MC Davi, MC Daniel, os irmãos Vavá & Márcio, ex-integrantes do Karametade, Chrigor, Vitinho, Grupo Presença, Gaab e Pedindo Bis.
Um momento crucial para a ascensão de Thomas Macena foi marcado por duas importantes decisões agregadas, há aproximadamente dois anos e meio: o lançamento de sua carreira solo e a transição para ter a atuação gerenciada pelo primo e produtor empresarial Ubiratan Tadeu de Abreu, o Bira Badeco.
Notando a qualidade de Thomas no grupo Rezenha 19, Bira propôs ao primo seguir uma carreira solo para se tornar um protagonista. O produtor se impressionou especialmente na época em que Thomas tocava pandeiro, muitas vezes do fundo do palco, e cativava o público nas poucas músicas do repertório em que tinha a função de cantar. Naquela época, identificou um desperdício de talento. “Tinha o vocalista, mas quando ele cantava essas três, quatro músicas nos shows, eu vi que ele tinha um destaque, a galera gostava, pedia mais. Foi onde fiz a proposta pra ele”, recorda Bira.
Ainda no Rezenha 19, devido à ausência do vocalista principal, Thomas chegou a assumir a função. Porém, o grupo vivenciava problemas e Thominha se sentia sobrecarregado ao acumular funções como organizar repertório, realizar a divulgação e marcar shows, além de ainda ter seu trabalho como operador de máquinas.
Convencido por Bira de que evoluiria com um projeto mais profissional e focado em seu nome, Thomas aceitou a ideia de seguir carreira solo e formou uma banda própria para acompanhá-lo.
Unindo o útil ao agradável, Bira ajudou a impulsionar a carreira de Thomas, lançando o primo como uma das atrações nos tradicionais eventos do Pagode do Boteco, promovidos pelo produtor há mais de 10 anos.
Outro momento importante para Thomas foi seguir a orientação do produtor e deixar o emprego em uma multinacional de autopeças onde trabalhava como operador de máquinas para se dedicar exclusivamente à música, pois os horários na empresa prejudicavam e limitavam seus compromissos musicais e viagens, além de restringirem seu sono.
Na época de empresa, Thomas esteve propenso a desistir da arte musical. Porém, convencido por Bira, optou pelo caminho inverso e decidiu definitivamente se tornar um profissional da música em tempo integral. Com uma agenda repleta de shows viabilizados por Bira de terça-feira a domingo e projetos de turnês, era necessário ter Thominha totalmente focado na música.
Com as orientações e apoio do primo, Thomas incorporou uma mentalidade profissional e empresarial, tratando seu projeto musical como uma empresa própria, o que resultou em um mergulho total e transformador na carreira.
Embora esbanje juventude, Thomas Macena surpreende os mais antigos pelo vasto conhecimento musical exibido tanto em conversas em que demonstra sabedoria sobre a história de artistas e bandas, quanto pelo repertório abrangendo diversas épocas e estilos de samba e pagode.
Essa sabedoria tem origens no berço. Nascido em um ambiente dominado pela música, Thomas teve sua jornada musical desenvolvida naturalmente, crescendo imerso nos sons vibrantes do samba que ecoavam diariamente em sua residência. Nas festas familiares, o som contagiante do pagode predominava em uma paixão compartilhada pelas famílias materna e paterna.
O pai Marco Macena tocava repique no grupo Samba Mania, que também apresentava um tio de Thomas como integrante. Embora não tenha vivenciado esse período, o garoto curtia a atmosfera dos shows do padrinho Du do Cavaco.
Aos oito anos, Thomas ganhou o primeiro pandeiro e começou a tocar em casa. Ingressou na bateria do Cludesp, de Mogi Guaçu ainda na infância e, na adolescência, participou da banda de Du do Cavaco como pandeirista.
Fundação de bandasPosteriormente, Thomas fundou com os amigos o grupo Deixa de Marra, onde seguia demonstrando sua habilidade com o pandeiro. Na sequência, criou com os parceiros o Rezenha 19, onde era pandeirista, fazia vocal de apoio e cantava algumas músicas. Na ausência do vocalista, executava a função e assumiu o papel após sua saída. Pelo Rezenha, vivenciou a especial oportunidade de participar da abertura de um show de Chrigor, ex-integrante do Exaltasamba.
Compositor de músicas de diversos estilos, Thomas Macena teve duas composições de funk gravadas pelo funkeiro MC Avner, do Rio de Janeiro: "Seja a Minha Mina" e "Saudades de Nós".
Antes de mergulhar profundamente no mundo do pagode, Thomas realizava apresentações como MC de funk no Ensino Fundamental e Ensino Médio, em escolas de Mogi Guaçu. Entre as apresentações realizadas, chegou a formar a dupla MC Thom e MC Wesley para um festival da Escola Estadual Luiz Martini.
Suas primeiras composições foram no estilo de funk ostentação. Curiosamente, não nutria o sonho de ser cantor de pagode, embora esse sempre tenha sido seu estilo musical predileto. Sonhava mesmo em ser um cantor de funk para desfrutar da vida dos funkeiros no estilo ostentação.
Porém, com participação em grupos e depois carreira solo, Thomas se encontrou definitivamente no universo do samba e pagode, mas sem jamais abandonar a paixão pelo funk.
No pagode, compõe predominantemente no estilo romântico. Além de pagode e funk, tem composições nos gêneros samba rock, reggae, sertanejo e pop rock.
O primeiro projeto audiovisual da carreira de Thomas Macena, uma espécie de DVD disponibilizado no YouTube, apresenta três músicas próprias do cantor, lançadas em 2023: "Quarentena de Amor", "O Golpe Tá Aí" e "Fissurado". Essas faixas estão disponíveis nas plataformas de streaming como Spotify, Apple Music, Amazon Music e Deezer.
O audiovisual completo apresenta um total de 15 músicas, gravadas durante um show realizado em 2022, no Tia Nena Music Bar, em Mogi Guaçu, cada uma com um cenário diferente.
"Quarentena de Amor" é uma composição de autoria de Thomas e foi tocada na Band FM por 3 meses. Já a música "O Golpe Tá Aí" foi composta por Thominha em parceria com Caique Augusto, de Estiva Gerbi.
A música "Fissurado" foi um presente recebido do compositor Oscar Tintel, do Rio de Janeiro, vocalista da banda Br'oz, que já teve composições gravadas por atrações como Exaltasamba, Thiaguinho e Ludmilla e é considerado um padrinho musical por Thomas.
A oportunidade surgiu em função de uma amizade construída com Tintel quando o músico passou a contar com a produção empresarial para shows no Estado de São Paulo de Bira Badeco, produtor e primo de Thomas.
O material das três músicas do audiovisual foi lançado no YouTube em 2023. As outras 12 canções estão em processo de edição, com previsão de lançamento completo ainda em 2024. Diferentemente das três inéditas e próprias, as demais faixas são regravações, mas com novos arranjos criados pelo produtor Bill Martins e com a identidade musical de Thomas. Entre as 12 canções, há uma variedade de estilos, incluindo reggae, funk, samba e pagode.