Grupo Fuzzuê nasceu da parceria dos amigos veteranos Pit-bull e Damião

Grupo Fuzzuê nasceu da parceria dos amigos veteranos Pit-bull e Damião

Diego Ortiz
domingo, 23 de março de 2025 18h30

A fundação do Grupo Fuzzuê está profundamente ligada à amizade e à paixão pelo samba de dois veteranos do pagode: Amilton Moutinho, o Pit-bull, de 55 anos, com vasta experiência com diversos instrumentos e como vocalista, e o cavaquinista Damião Xavier, de 70.

Com mais de 35 anos de atuação no pagode, a dupla já liderou uma série de grupos de Mogi Guaçu ao longo dos anos como o Di Carona pro Pagode. Com a disposição dos amigos de voltarem a formar um grupo, Damião apresentou o violonista Ricardo para Amilton e o trio iniciou ensaios semanais na chácara de Pit-bull, em 2020, o que culminou na fundação do Grupo Fuzzuê em 2023. 

Proprietário da chácara onde ocorrem os ensaios, Pit-Bull teve a ideia do nome do grupo de forma despretensiosa, inspirado por um curioso motivo. (Foto: Nil Focus)

Ao longo dos ensaios inicialmente como um hobby, diversos músicos chegaram a participar, com entradas e saídas, mas, com seu perfeccionismo, Amilton esperava encontrar a qualidade ideal do conjunto para lançá-lo às apresentações em público. As seguidas trocas de integrantes inspiraram o nome do grupo. “Com essa troca de integrante, um dia, eu estava lá e falei: ‘que fuzuê’! Veio na minha cabeça”, relembra Amilton.

Por ironia do destino, o termo, que inicialmente refletia a bagunça nas mudanças de formação, ganhou um novo sentido, encaixando-se perfeitamente à essência do grupo ao representar a folia e a energia vibrante das apresentações. A escolha pelo duplo Z no nome visou conferir um toque de originalidade.

Fundado em 2023, Grupo Fuzzuê nasceu da disposição dos amigos Damião (com o cavaquinho) e Pit-Bull (com o pandeiro) de voltarem a formar um grupo de pagode. (Foto: Nil Focus)

Ascensão

Com ensaios semanais às terças-feiras e shows aos finais de semana, o Grupo Fuzzuê fortalece sua conexão e entrosamento a cada encontro. Em franca expansão, o grupo vivenciou um crescimento expressivo no segundo semestre de 2024. O Fuzzuê começou tocando em festas particulares como aniversários e já se apresentou em diversas celebrações do ex-jogador do São Paulo e Real Madrid, Vitor, de Mogi Guaçu. Com carisma e qualidade musical, o grupo tem fidelizado clientes por onde passa.

Além das festas privadas, o Fuzzuê ampliou seu alcance para bares e restaurantes de Mogi Guaçu, como o Jangadinha, Beirut Beer e o AliStrike Boliche, até se expandir para cidades como Itapira, Jaguariúna, Estiva Gerbi, Mogi Mirim e até Ubatuba, onde o fuzuê foi tão grande que um show em uma adega precisou ser interrompido, devido à concentração de pessoas na rua, que começou a prejudicar o tráfego de veículos.

O crescente sucesso nos shows transformou o que começou como um hobby em um projeto profissional. De apresentações gratuitas ou por valores simbólicos, o grupo evoluiu, investindo no aperfeiçoamento da qualidade musical e no marketing. O sucesso emocionou Damião, que chorou em um dos shows. “Como nós passamos por vários grupos e não dava certo, hoje nós sentimos que deu certo. Então, ele se emocionou. É o melhor momento, sem dúvida”, resume Pit-bull.

Sucesso do Grupo Fuzzuê emocionou o veterano cavaquinista Damião Xavier, de 70 anos, que chegou a chorar em um dos shows. (Foto: Nil Focus)

Confira aqui a página especial do Grupo Fuzzuê no Minha Festa, com um perfil completo abrangendo o trabalho e a história do grupo.

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